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Cruelty free: tudo que você precisa saber sobre

Com a popularização das iniciativas de consumo sustentável, muitos consumidores do mercado da beleza estão passando a dar mais prioridade para os produtos que, além de serem gentis com a saúde da pele, também possam oferecer mais segurança ao meio ambiente. 

Dentre as diversas alternativas que fazem parte desse movimento por um comportamento sustentável, o movimento cruelty free é um dos que mais se destaca.

Responsável por incentivar o encerramento de testes em animais, o movimento se fortalece a cada ano e vem sendo aderido por uma série de marcas nacionais e internacionais.

Neste artigo, preparamos tudo o que você precisa saber sobre o movimento cruelty free, quais são as alternativas usadas pelas empresas que não realizam testes em animais e como os consumidores podem contribuir para essa iniciativa. Confira!

O que é cruelty free?

Ao ser levado ao pé da letra, o nome dado ao selo “cruelty free” significa “livre de crueldade” e contempla todas as empresas que não fazem testes em animais para avaliar a qualidade dos seus produtos.

Esse selo surgiu como uma forma de barrar os maus tratos que os animais acabam passando durante a fase de testes dos produtos – especialmente aqueles desenvolvidos pela indústria de cosméticos. 

Afinal, além de todo o estresse e das condições precárias de cativeiro, muitas das vezes esses animais também acabam sendo sacrificados devido às reações alérgicas motivadas pela aplicação desses produtos que estão em processo de produção. 

Para evitar que esse tipo de situação continue acontecendo, algumas empresas passaram a adotar o selo cruelty free e utilizar outras alternativas mais seguras para verificar a eficácia da fórmula criada. 

O que um produto precisa para ser considerado cruelty free?

Para um cosmético ser contemplado pelo selo cruelty free, é necessário que nenhum dos testes de qualidade sejam feitos em cobaias.

E isso envolve todas as fases de produção, englobando tanto a empresa em si, quanto a companhia que fornece os ingredientes para a fórmula do produto final. 

Como a lei atua sobre esses testes de qualidade?

Os testes de qualidade são obrigatórios por lei, então cada país conta com métodos específicos para a validação dos produtos. 

A União Europeia, por exemplo, proibiu os testes em animais em 2009 e, quatro anos depois, em 2013, impediu a importação de produtos e matéria prima que utilizam testes animais em sua cadeia produtiva. 

Em contrapartida, em países como a China a prática ainda é exigida por lei para permitir a comercialização ao consumidor final.

No Brasil está em vigor uma legislação que regula a produção de cosméticos e dermocosméticos aprovada pela ANVISA em 2014, que permite o uso de cobaias apenas em testes específicos – como irritação ocular e corrosão da pele.

Como os produtos cruelty free são testados?

As empresas que não realizam testes em animais, normalmente optam pelos testes in vitro ou in vivo, com pessoas que se voluntariam em meio ao processo. 

Existem também as empresas que investem em tecnologia e testam os seus produtos em tecidos artificiais criados em laboratório, que imitam perfeitamente a estrutura da pele, dos olhos e da gengiva. 

Os softwares e sistemas computacionais também entram na lista de alternativas das marcas que não testam em animais.

Através deles, é possível fazer uma simulação das possíveis reações alérgicas que o sistema humano pode desenvolver com a aplicação do produto. 

Por que escolher empresas que não testam em animais?

Como citamos nos tópicos acima, o principal foco do cruelty free é acabar com o sofrimento e, muitas vezes, com o sacrifício dos animais que são usados como cobaias na fase de testes dos cosméticos. 

Porém, a crueldade com os animais é apenas a ponta do iceberg de toda a iniciativa. O selo cruelty free e os demais movimentos que envolvem a temática são importantes para que as pessoas possam questionar não só o uso de animais em laboratórios, mas também todos os hábitos de consumo que envolvem a nossa sociedade. 

O famoso “consumo responsável” vem como um alerta para a população buscar mais informações sobre a origem dos produtos consumidos, seja nos cosméticos, na moda, na alimentação ou em qualquer outra área que faz parte de nossas vidas. 

O modelo de consumo preza por atitudes mais sustentáveis e menos agressivas ao meio ambiente, motivando uma forma mais consciente no momento de adquirir um novo produto e criando uma relação mais transparente entre empresa e consumidor. 

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