Sobrecarga de trabalho, discussões excessivas, preocupações demasiadas e a perda de alguém querido são fatores que podem levar a um dos principais inimigos da sociedade: o estresse.
Além da tensão, do cansaço e da irritabilidade, o estresse contínuo pode favorecer o surgimento de doenças e afetar não só os órgãos e estruturas internas do organismo, como também os tecidos que compõem a sua parte externa – como a pele e os cabelos.
Neste post, mostramos de que forma o estresse atua no organismo e contamos como essa condição pode afetar a saúde do seu cabelo e da sua pele. Separe uns minutinhos da sua atenção e se ligue no conteúdo a seguir!
Afinal, o que é o estresse?
Muito além de ser um problema emocional, o estresse é um mecanismo de defesa fisiológico que, através da liberação de endorfina, nos faz reagir com mais eficiência às situações desconfortáveis.
A grande questão enfrentada pela sociedade é reconhecer até que ponto o estresse é, de certa forma, “bem-vindo” e até que ponto ele foge do controle e se torna um problema crônico.
O estresse contínuo tem o potencial de afetar a nossa saúde de inúmeras maneiras. Além de interferir no bom funcionamento do sistema imunológico (o que favorece a pressão alta, o infarto e a ansiedade), o estresse também é capaz de prejudicar a pele e os cabelos.
Ao se tornar frequente, o estresse consegue danificar a barreira de proteção formada pela microbiota e pela oleosidade natural produzida pelos tecidos, deixando a pele e os cabelos mais expostos aos danos causados por agentes externos.
Como o estresse pode afetar os cabelos?
A queda de cabelo é um dos efeitos mais comuns do estresse contínuo. Uma vez elevados, os níveis de cortisol (hormônio do estresse) são capazes de interferir na absorção de nutrientes e deixar o fio mais enfraquecido.
Micronutrientes, como as vitaminas A, B, C, D, E, ferro, selênio e zinco, atuam na renovação celular dos folículos pilosos – estruturas responsáveis pelo crescimento capilar e pela produção de novos fios.
A perda desses nutrientes causada pelo excesso de cortisol pode levar à queda de cabelo, fazendo com que o estresse seja considerado um inimigo da saúde capilar.
Além disso, já foi constatado que o estresse fora do normal é um dos grandes motivadores do Eflúvio Telógeno, uma condição causada pela queda excessiva de cabelo, que, coincidentemente, tende a aparecer após eventos delicados – como cirurgias, acidentes e perda de entes queridos.
Outro problema capilar em que o estresse pode estar relacionado é a dermatite seborreica – conhecida popularmente como caspa. Justamente por interferir na oleosidade natural, o estresse excessivo pode favorecer a descamação, a vermelhidão e a coceira causada pela caspa.
Portanto, pode-se dizer com todas as palavras que sim, o estresse tem o poder de alterar a saúde do couro cabeludo e o ciclo natural dos fios.
E como afeta a pele?
Como citamos anteriormente, o estresse excessivo é capaz de comprometer o microbioma da pele e pode interferir na renovação celular dos tecidos, causando alguns problemas à saúde cutânea.
A dermatite atópica é um ótimo exemplo do que estamos falando. Motivada por essa tensão emocional, a dermatite é um processo inflamatório caracterizado por lesões avermelhadas que coçam e tendem a descamar.
Outro quadro agravado pelo estresse e que envolve a descamação do tecido é a psoríase. A doença crônica é caracterizada por escamas e manchas secas que, geralmente, acometem os cotovelos, o joelho e até mesmo o couro cabeludo.
Além dessas duas enfermidades, o estresse também consegue piorar os sintomas da urticária (irritação aguda) e, caso a pessoa já tenha predisposição, pode desencadear o início dos sinais de vitiligo.
Qual é a melhor forma de lidar com o estresse da rotina?
O primeiro passo que deve ser dado para combater o estresse é identificar as causas que levam a essa instabilidade emocional.
Ao identificar os gatilhos que levam ao ataque de nervos, é possível se organizar para mudar alguns hábitos e, dessa forma, conter essa situação desagradável.
Mesmo que não seja possível afastar por completo o que causa o problema, existem algumas maneiras de aliviar a tensão.
Fazer terapia, praticar exercícios físicos regulares, entrar em contato com a natureza e investir em novos hobbies que não estejam ligados ao trabalho são ótimas formas de conter o estresse.
Agora, se mesmo adotando essas medidas não for possível controlar o que se sente, então a recomendação é procurar ajuda especializada. Isso não deve ser encarado como sinal de vulnerabilidade, mas sim de autocuidado. Independente se for física ou emocional, a saúde deve estar sempre em primeiro lugar.
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