Desde o surgimento da pandemia causada pelo novo coronavírus, a utilização das máscaras de proteção foi ressignificada na vida das pessoas ao redor do mundo. Além de evitar a proliferação da doença, a utilização da máscara também é uma das formas mais eficazes de se proteger contra o vírus, fazendo com que seu uso seja obrigatório na maioria dos países.
Apesar de ser uma das melhores formas de driblar a infecção pelo novo coronavírus – sem contar o isolamento social, é claro -, o uso de máscaras de proteção pode trazer algumas irregularidades à saúde da pele.
Devido a sua estrutura, que visa cobrir boa parte do rosto, a máscara pode potencializar a sensibilidade da pele e influenciar a produção de óleo em excesso das glândulas sebáceas. Ainda mais em um país tropical como o Brasil, que exala calor e umidade independente da época do ano.
Para contornar essas possíveis irregularidades, separamos nesse post algumas dicas de cuidados com o rosto ao usar máscara de proteção. Por isso, se você deseja manter a saúde da pele durante esse período de reclusão, fique de olho no que vem a seguir!
O tecido da máscara pode contribuir para dermatites
Uma das principais queixas realizadas por quem tem a pele sensível é que, após o uso da máscara de proteção, a cútis fica ligeiramente irritada e vulnerável a dermatites. Esse aumento da sensibilidade pode estar diretamente ligado ao tecido da máscara, que, dependendo da fibra, pode contribuir para irritações e alergias.
Nesses casos, o ideal é substituir as máscaras de tecido sintético por aquelas de tecido natural, como as máscaras de algodão, por exemplo. Além disso, também é indicado evitar o uso de maquiagem por baixo da máscara e incluir nas rotinas de skincare, hidratantes e outros produtos que atendam às necessidades de uma pele sensível.
Assim, a cútis fica equilibrada, menos suscetível a irritações e consegue “respirar” ao longo do dia.
Mais ajustes, menos pressão
O problema mais comum para quem precisa utilizar a máscara de proteção por longos períodos de tempo está relacionado à pressão que o item faz sob o rosto. Sem um ajuste adequado, a máscara pode deixar o rosto marcado, favorecer a vermelhidão e, nos casos mais severos, pode até provocar edemas e pequenas fissuras no rosto.
Esse problema pode ser evitado com um simples ajuste nas alças ou nos elásticos da máscara! Assim, não só o rosto é poupado, como também as orelhas e, dependendo do modelo, a nuca. Só certifique-se de que o nariz e a boca fiquem completamente cobertos, ok?
A higienização correta diminui os quadros de acne e oleosidade
A oclusão ocasionada pelo uso das máscaras de proteção pode favorecer o aumento de calor e umidade na região do rosto, provocando o aparecimento de acne, a obstrução dos poros e a evolução dos quadros de oleosidade excessiva.
Para contornar essa situação, é indicado caprichar na higienização do rosto antes e depois do uso da máscara. Limpe a pele com um sabonete específico para o seu tipo de pele e aposte nos sprays de água e zinco, que auxiliam no fechamento dos poros e, consequentemente, no controle da oleosidade excessiva.
Ademais, evite o uso de maquiagem por baixo da máscara de proteção! Além de favorecerem o desequilíbrio de umidade e a obstrução dos poros, a maquiagem também pode sujar a máscara e prejudicar a filtragem de partículas de ar, comprometendo a capacidade de reter o vírus.
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Lembre-se!
No momento de colocar e retirar a máscara de proteção, esteja com as mãos devidamente limpas e manuseie o item pelas alças laterais para evitar o contato direto com as partes expostas ao mundo externo.
Além disso, não se esqueça de higienizar a máscara de proteção frequentemente com alguma solução desinfetante. Dessa maneira, é possível não só remover as partículas do vírus, como também retirar todo e qualquer resíduo que tenha ficado preso em sua estrutura.
Agora é com você, leitora! Quais desses cuidados com o rosto você já realizava após usar a máscara de proteção? Conta pra gente nos comentários! 🙂